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sábado, 21 de novembro de 2015

Zumbido tem cura ?





Som marrom para acalmar a mente que sofre com o zumbido:


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Hemangiomas vertebrais




Os hemangiomas vertebrais são lesões não cancerosas geralmente encontradas na região torácica da coluna. Eles são muito comuns, quase sempre assintomáticos e usualmente detectados durante exames de outras doenças ou condições. Não se sabe qual a sua causa, mas existem teorias, fatores e doenças onde os hemangiomas são propensos a ocorrer, segundo o site WebMD.



Angiogênese e hemangiomas


A principal teoria da causa dos hemangiomas vertebrais envolve a angiogênese, que é o surgimento de novos vasos sanguíneos e capilares no corpo. Esse processo é controlado por vários fatores diferentes de crescimento. Quando um deles aumenta ou diminui demais sua produção, podem ocorrer problemas. Segundo o WebMD, os hemangiomas vertebrais podem se desenvolver devido a uma superprodução dos fatores de crescimento, levando à produção excessiva de capilares no osso.



Gravidez


As mulheres podem desenvolver hemangiomas sintomáticos durante a gravidez. O crescimento dessas lesões durante esse período pode ser devido a vários fatores: aumento do fluxo sanguíneo a uma lesão assintomática existente, aumento da proliferação de células endoteliais devido a mudanças nos níveis de estrogênio e obstrução de veias devido a uma pressão intra-abdominal.

domingo, 18 de maio de 2014

Fisioterapia RPG


OSTEOPATIA E HÉRNIA DE DISCO








DOR!!! Quem gosta de senti-la? Ninguém, não é? A hérnia discal é apontada como uma das causas para este sintoma na coluna vertebral, e quando este sintoma acompanha a vida, causa bastante desconforto. Pode-se chegar ao ponto de pensar na cirurgia como única opção e/ou possibilidade. Para escapar desta condição (cirurgia), o paciente acaba buscando a opinião de outros especialistas, no intuito de encontrar meios para eliminar o problema detectado. QUE MARATONA!!! A dor muitas vezes continua incomodando e o tempo passando. Dependendo das circunstâncias, a Osteopatia é a melhor estratégia, principalmente nas disfunções de movimento. Você poderia neste momento me perguntar, mais porque a melhor estratégia? Eu respondo. A osteopatia irá atuar normalizando o mau funcionamento da vértebra e das disfunções associadas. Parece pouco, mas muitos pacientes apresentam melhora desde a primeira sessão.

70 a 80% dos pacientes que procuram a Osteopatia, aqui em Goiânia com o Dr. Paulo Henrique, chegam à consulta relatando dor na coluna vertebral. Muitas vezes as dores são alucinantes, onde as medicações não aliviam o quadro doloroso, podendo até exigir cirurgias. É sem duvida um dos principais quadros incapacitantes para o trabalho, não escolhendo classe social e\ou trabalhista, desde o empresário até o operário, o comerciante, o servidor público, o autônomo, etc... Todos podem ter este problema.

Estudos epidemiológicos apontam que 70 a 90% das pessoas têm, já tiveram ou terão no mínimo um episódio de lombalgia (dor na lombar) ao longo da vida, e destes, alguns já evoluíram para hérnia de disco. É incrível como esta patologia tem tirado a tranqüilidade das pessoas, afinal é creditado a ela ser grande causadora das dores na coluna vertebral.

Pois bem! Existe um estudo clínico comprovando que: 40% das hérnias discais são assintomáticas e assim não se faz nenhum tratamento por estarem sem dor, na verdade são apenas achados radiológicos. Os outros 60% ditos sintomáticos, estão equivocados como sendo as hérnias, a verdadeira causa do sintoma. Porque digo isto!? Este estudo foi aprofundado, dentro deste grupo de 60%, para verificar a real responsabilidade das dores. Resultado!? Em 90% dos casos as dores não tinham relação nenhuma com as hérnias discais. Os 10% restantes apenas é que tinham as hérnias como as verdadeiras causadoras das dores. Utilizando o estudo clínico das hérnias sintomáticas como referência, seria o mesmo que dizer: dentro de 100 casos (=100%) estudados, 54 poderiam beneficiar-se da Osteopatia, em 40 não se faz nada, pois seriam as hérnias assintomáticas, e em 6, repito APENAS SEIS casos, iriam evoluir para cirurgia.

Infelizmente em nosso país estamos sempre atrasados, as cirurgias de hérnia discal por aqui estão na contra mão do pensamento mundial, que tenta a todo custo diminuir a quantidade deste procedimento. Até quando!!!
Que pena!!! O Brasil, mais uma vez ficando ... "pra trás".

A Osteopatia vem se tornando uma ferramenta importante em todo mundo contra esse quadro caótico.













HÉRNIA DE DISCO: SAIBA COMO A OSTEOPATIA AUXILIA NO TRATAMENTO!
agosto 8, 2012 · por Julia Messas von Gal · Crie um Bookmark para o permanente. ·


A hérnia de disco é uma das principais causas de dores na coluna lombar (local de maior incidência na coluna vertebral) além de poder gerar sintomas como as famosas ciáticas. Mas a maioria das pessoas ainda não tem muito informação a respeito do que é a hérnia de disco, como prevení-la e tratá-la.

No post anterior falamos um pouco sobre a coluna vertebral e seus componentes. Sabemos então que ela é formada por conjunto de vértebras e que entre elas existe uma estrutura gelatinosa chamada DISCO INTERVERTEBRAL.

O disco é formado de água e proteoglicanos, possuindo um núcleo central e um anel fibroso que contém esse núcleo. Sua principal função é a de amortecimento. A medida que sobrecarregamos nossa coluna no dia a dia, esse disco vai sofrendo uma pressão anormal sobre sua estrutura e começa a perder água e a diminuir sua capacidade de suportar cargas.

Essa pressão anormal sobre o disco e a desidratação irão favorecer a instalação de pequenas lesões no mesmo, que podem ocorrer quando a gente dá aquele mau jeito na hora de pegar um peso, por exemplo. Essas pequenas lesões serão o início da degeneração do disco causando inflamação e dor local. Com o tempo haverá rompimento das fibras do anel, permitindo que o núcleo sofra uma protusão e extravase para fora do disco, podendo então afetar as raízes dos nervos. Esse extravasamento do núcleo para fora do disco é o que chamamos de HÉRNIA DE DISCO.


Mas por que isso acontece? Os principais fatores que contribuem para a degeneração do disco e a formação da hérnia de disco são:
Posturas estáticas incorretas por muito tempo.
Carregar peso excessivo de maneira incorreta.
Excesso de peso corporal/obesidade.
Sedentarismo.
Traumas/acidentes

A região mais comumente afetada é a lombar, mas as hérnias também podem ocorrer na cervical e torácica. Entre as vértebras lombares, a incidência é maior entre a 4ª e a 5ª vértebras e entre a 5ª vértebra lombar e o sacro. Como o nervo ciático emerge entre essas vértebras, ele é comumente afetado nos casos de hérnia discal.

O nervo ciático é um nervo de grande extensão, descendo pelos glúteos, pernas e chegando até os pés. Por isso, dependendo do tipo de hérnia e do comprometimento do nervo, a dor pode irradiar até o pé, gerando dor, formigamentos, fraqueza muscular e dificultando o caminhar.


Por isso é tão importante que além de manter hábitos de vida saudáveis, praticando exercícios físicos e cuidando da postura, as pessoas procurem profissionais capacitados para uma avaliação se sentirem dores na coluna. A degeneração discal começa muito antes da hérnia de disco e dos sintomas mais graves aparecerem. Por isso é importante NÃO SE ACOSTUMAR COM A DOR OU DESCONFORTO NA COLUNA, pois eles são um sinal de que algo está errado, e sim PROCURAR AJUDA PROFISSIONAL.

A osteopatia é uma técnica eficiente no auxílio do TRATAMENTO e , como vimos que é tão importante, na PREVENÇÃO da hérnia de disco.

O tratamento da hérnia de disco, dependendo do comprometimento nervoso, pode ser cirúrgico. Mas em grande parte dos casos o tratamento conservador tem resultados muito satisfatórios pois a hérnia pode ser reabsorvida com o passar de alguns meses. Ele irá incluir a fisioterapia, orientações e medicamentos para aliviar os sintomas mais agudos.

A fisioterapia atuará através de exercícios de fortalecimento da musculatura postural que irão devolver a estabilidade necessária para o bom alinhamento e funcionamento da coluna, além de técnicas para aliviar a dor, o edema e devolver a mobilidade e qualidade de vida ao paciente. A osteopatia é uma das ferramentas do fisioterapeuta e através de manobras específicas ajuda a aliviar a sobrecarga sobre o disco doente possibilitando assim a diminuição da inflamação, do edema e facilitando o processo de reabsorção do disco.

O terapeuta dará o estímulo inicial para que o processo de recuperação se inicie mas é imprescindível que o paciente entenda a importância das mudanças nos hábitos posturais, da perda de peso, da prática direcionada de exercícios e o que mais for necessário para que o tratamento seja eficiente e os resultados sejam duradouros.

Pelo fato da osteopatia buscar identificar onde há perda de mobilidade e consequentemente de função, ela se torna uma eficiente forma de prevenção também. No momento em que o osteopata encontra um bloqueio articular que possa estar gerando sobrecarga na coluna lombar, e com técnicas manuais devolva a mobilidade daquela articulação, automaticamente se alivia a sobrecarga, evitando desalinhamentos posturais adaptativos e processos degenerativos futuros.

Qualidade de vida e saúde estão diretamente relacionados com hábitos de vida saudáveis e prevenção. Pense nisso!


fONTE: AQUI


Exercícios - fisioterapia para ATM











Disfunção da ATM




sexta-feira, 25 de abril de 2014

Labirintite e Zumbido


Labirintite é um termo com significado popular que, geralmente, se refere aos distúrbios relacionados ao equilíbrio e à audição. Sendo assim, popularmente e em sentido amplo,Labirintite pode significar tontura, vertigem, zumbido, desequilíbrio e varias outras formas de mal estar.

Na verdade, o termo correto a ser usado seria Labirintopatia, que significa "doença do labirinto". Milhões de pessoas sofrem de Zumbido e grande parte da população experimenta Zumbido alguma vez na vida.

O Zumbido é a percepção de um som mesmo não havendo nenhum ruído presente. Apesar da sua ocorrência ser comum, a maioria das pessoas não o conhece pelo nome e o efeito que causa é muito variável, para alguns é apenas um incômodo, para outros é um estado estressante.

LABIRINTITE


O ouvido humano possui dois componentes distintos: a cóclea, em formato de caracol, responsável pela nossa audição e o vestíbulo, responsável pelo nosso equilíbrio. Juntos, cóclea e vestíbulo, formam o labirinto. O comprometimento de algum desses componentes vai provocar sintomas popularmente conhecidos como labirintite.

A tontura é sentida porque o cérebro recebe informações erradas a respeito da posição no espaço, informações geradas pelo labirinto doente. Essa sensação de tontura pode dar a falsa idéia de que a pessoa está rodando (vertigem), caindo (desequilíbrio), sendo empurrados (desvio de marcha), flutuando (falta de firmeza nos passos) ou ouvindo ruídos, assobios, chiados, etc.(Zumbido).

A maioria das pessoas que se queixa de tontura pode ter um distúrbio do sistema vestibular (parte do labirinto responsável pelo equilíbrio). Quando a tontura é de tipo rotatório, quando ocorre mais em certas posições ou piora quando a pessoa muda a posição da cabeça, a probabilidade de uma alteração no sistema vestibular é maior ainda. Para esclarecer clinicamente se há ou não defeito do sistema vestibular é necessária uma avaliação otoneurológica.

Causas


São várias as causas das doenças labirínticas. Algumas vezes as vertigens pode ser o primeiro sinal de alguma doença ou estado orgânico importante. Como o ouvido consume grande quantidade de energia (açúcar e oxigênio), qualquer mínima falta dela já pode ser percebido como tontura. O exemplo desse tipo de tontura é quando a pessoa fica muito tempo sem comer, quando apresenta hipoglicemia. Entre os vários fatores que podem desencadear os sintomas da labirintite podemos citar:


- Nas alterações bruscas da pressão atmosférica, como no mergulho, nos aviões, nas subidas das serras ou montanhas...
- Nas alterações do metabolismo orgânico, como por exemplo na hipoglicemia, uremia...
- Na aterosclerose, por falta de irrigação sangüínea.
- Em doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão, reumatismos, etc.
- Nas doenças próprias do ouvido, como as otites.
- Devido a hábitos, como o excesso de cafeína, tabagismo, álcool ou drogas.
- Nas infecções por vírus ou bactérias devido ao estado toxêmico.
- Nos problemas de coluna cervical, por oclusão da artéria vértebro-basilar e nos problemas de articulação da mandíbula.
- No estresse, ansiedade, depressão e outros problemas psicológicos.
- Devido aos traumatismos na cabeça.
- Por utilização de drogas que chamamos ototóxicas, como alguns antibióticos e antiinflamatórios que alteram as funções do ouvido.
- Devidos aos traumas sonoros por excesso continuado de ruídos.

Muitos pacientes com distúrbios labirínticos não apresentam nenhuma causa aparente. Neste caso procede-se uma boa avaliação otorrinolaringológica, a qual poderá revelar distúrbios na orelha externa, no tímpano, nariz e/ou garganta. Obstrução do ouvido por cera também pode ser uma causa comum de tontura, assim como a rinite alérgica, faringite ou sinusite.



Diagnóstico


Diante de uma queixa de tontura, de qualquer tipo, deve ser sempre considerada a possibilidade desta ser de origem vestibular, até prova em contrário. Neste caso, a presença de alterações no exame neurológica poderá confirmar a existência de uma vestibulopatia real. A vertigem em determinada posição da cabeça ou quando há mudança de posição da cabeça, indicam algum distúrbio do sistema vestibular.

Muitos pacientes com distúrbios labirínticos não apresentam nenhuma causa aparente. Neste caso procede-se uma boa avaliação otorrinolaringológica, a qual poderá revelar distúrbios na orelha externa, no tímpano, nariz e/ou garganta. Obstrução do ouvido por cera também pode ser uma causa comum de tontura, assim como a rinite alérgica, faringite ou sinusite.



Diagnóstico

Diante de uma queixa de tontura, de qualquer tipo, deve ser sempre considerada a possibilidade desta ser de origem vestibular, até prova em contrário. Neste caso, a presença de alterações no exame neurológica poderá confirmar a existência de uma vestibulopatia real. A vertigem em determinada posição da cabeça ou quando há mudança de posição da cabeça, indicam algum distúrbio do sistema vestibular.

Se a tontura for acompanhada de sintomas auditivos, como por exemplo, de Zumbido, chiados, surdez, deverá ser considerada a hipótese de cócleo-vestibulopatia. A tontura pode ainda surgir sob a forma de crise vertiginosa aguda, caracterizada por intensa tontura de tipo rotatório, náuseas, vômitos e outras manifestações neurovegetativas.


ZUMBIDO NO OUVIDO


O Zumbido é freqüentemente descrito como "um barulho nos ouvidos", e esse barulho varia sensivelmente de pessoa para pessoa, sendo apitos para alguns, chiados para outros, barulho de cachoeira, roncos, etc. O mais importante é saber que essas pessoas com Zumbido, às vezes, ouvem esses barulhos 24 horas por dia, ficando mais intensos quanto mais silêncio existe.

No início da doença muitos pacientes ficam preocupados, especialmente se eles nunca ouviram falar sobre Zumbido ou, ao contrário, se conhecem algum portador que tenha dito sofrer disso há muitos anos. Algumas perguntas que mais ansiedade causam no paciente são: Será que o Zumbido desaparecerá? Perderei minha audição? Como posso dormir com todo esse barulho? Como posso trabalhar? Outras pessoas também sentem isso?

Normalmente o paciente sente-se emocionalmente melhor depois de obter explicações de um profissional qualificado, como por exemplo, um médico otorrinolaringologista. Também pode sentir-se aliviado se conversar com alguém que também sofra deZumbido, que já experimentou os mesmos tipos de sensações e aprendeu a lidar com elas.


Causas

Até o momento, não se tem certeza absoluta de nenhuma causa específica para oZumbido. São conhecidos, entretanto, alguns fatores que causam o Zumbido ou podem piorá-lo podem ser identificados:




- acúmulo de cera nos ouvidos,
- alergias,
- ansiedade, depressão e estresse
- certos medicamentos (aspirina, alguns antibióticos, etc),
- doenças cardiovasculares,
- exposição ao barulho,
- infecção nos ouvidos ou dos seios paranasais,
- oclusão dental,
- otosclerose,
- problemas na articulação temporo-mandibular
- hipotireoidismo
- traumatismo de cabeça e pescoço
- tumor no nervo auditivo.

Os fatores que mais pioram os Zumbidos é a exposição demasiada ao barulho, a perda de audição e o estresse. Nesse particular do estresse, podemos dizer que o Zumbidocausa estresse e vice-versa, ou seja, o estresse causa Zumbido. Esse mecanismo pode se tornar um ciclo vicioso.

Alguns medicamentos (ototóxicos) também podem prejudicar os ouvidos e piorar oZumbido. O Álcool, nicotina e cafeína podem exacerbar o Zumbido. Alguns pacientes relatam que o Zumbido piora após o consumo de certos alimentos, como o queijo, sal e vinho tinto.

Emocionalmente, a maioria dos pacientes com Zumbido se considera saudável. Dependendo do perfil emocional de cada paciente, alguns se adaptam aos ruídos que escutam. Outros, no entanto, podem ficar perturbados e estressados, inclusive, necessitando de alguma ajuda psiquiátrica para aprender a enfrentar este problema.

Fisiologicamente, entretanto, diante do Zumbido o organismo tende a reagir como se estivesse constantemente ameaçado, que é a sensação experimentada no estresse. Quando esta situação excede a capacidade de adaptação e tolerância da pessoa, pode ocorrer um estado de esgotamento.

Alguns autores estabelecem critérios de graduação da gravidade do Zumbido. São seis graus, do 0 ao 5, de acordo com a intensidade dos sintomas:


0- O Zumbido não está presente.
1- O Zumbido está presente se eu prestar atenção, mas não é muito irritante e pode ser normalmente ignorado.
2- O Zumbido é freqüentemente irritante, porém pode ser ignorado a maior parte do tempo.
3- É difícil ignorar o Zumbido, mesmo com esforço.
4- O Zumbido está sempre presente a um nível irritante e freqüentemente causa considerável sofrimento.
5- O Zumbido é mais do que irritante, causando um problema angustiante por muito ou todo o tempo.

O tratamento à base de medicamentos pode envolver o uso de vitaminas, vasodilatadores, tranqüilizantes, antidepressivos, anticonvulsivantes ou antivertiginosos. Entretanto, nenhum desses medicamentos significa cura para o Zumbido, mas pode fornecer alívio em vários casos.

O Zumbido é um sintoma clínico. Cada paciente deverá ser examinado por um otorrinolaringologista para eliminar qualquer problema clínico que possa estar associado ao Zumbido. Deve ser feita uma avaliação auditiva para determinar se a pessoa percebe níveis sonoros de forma normal e se os seus ouvidos estão funcionando como deveriam.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Acabe com os cravos do rosto apenas com tomate e sal

Ela só leva tomate e sal. Isso mesmo, apenas tomate e sal. E não duvide da eficiência dessa receita. Faça e comprove. Vamos a ela. INGREDIENTES 1 tomate 2 colheres de sopa de sal COMO FAZER Tire uma fatia grossa de um tomate e depois acrescente um pouco de sal nela. Em seguida, esfregue essa fatia de tomate com sal por três minutos no nariz e nas partes do rosto onde existem cravos pretos. Depois pegue a mesma fatia de tomate e coloque um pouco mais de sal e esfregue novamente por dois minutos. Feito isso basta lavar o rosto com água fria em abundância e aplicar o seu protetor solar como de costume. Faça essa receita caseira somente uma vez por semana. Assim que os cravos desaparecerem ou forem diminuindo, repita a receita a cada 15 dias, para evitar que eles voltem a aparecer. -


Fonte  See more at: http://www.curapelanatureza.com.br/2013/12/acabe-com-os-cravos-do-rosto-apenas-com.html#sthash.XDL0VebC.dpuf

vinagre e bicarbonato de sódio.



Com essa dupla, o cabelo se acalma, a perda de fios é minimizada e o brilho é restaurado. Para limpar o cabelo com bicarbonato de sódio, misture uma colher de sopa de pó para um copo de água em uma garrafa squeeze ou embalagem vazia de xampu. Agite bem e aplique a mistura nas raízes, massageando por um minuto ou dois. Enxágue bem. Em seguida, vem a lavagem com vinagre, que suaviza e aumenta o brilho. Misture uma colher de sopa de vinagre de maçã com um copo de água. Despeje sobre o cabelo, evitando o rosto e os olhos. Enxágue depois abundantemente com água. Nem o bicarbonato nem o vinagre fazem espuma. Quando o cabelo ainda está molhado, parece que não está sedoso, mas, quando seca, ele fica bem macio. Por isso espere o cabelo secar completamente para avaliar o resultado. Caso o cabelo fique ressecado, reduza um pouco a quantidade de bicarbonato. Se ficar oleoso, aumente um pouco a quantidade. Cada cabelo responde de modo diferente. Assim, vá testando a quantidade até encontrar a adequeada ao seu cabelo. Você pode lavar o cabelo diariamente. No entanto, duas vezes por semana, na maioria dos casos, já é suficiente, pois o bicarbonato e o vinagre fazem com que o cabelo absorva menos sujeira. E pode ficar tranquilo(a): o cabelo não fica com cheiro de vinagre.


medicamento caseiro para estrias

INGREDIENTES Meia xícara de azeite de oliva extravirgem Um quarto de xícara de gel de aloe vera 6 cápsulas de vitamina E 4 cápsulas de vitamina A MODO DE PREPARAR Bata todos os ingredientes ao liquidificador e depois guarde o preparado na geladeira. Aplique-o todos os dias nas estrias. O desaparecimento delas só será alcançado se o tratamento for constante. 


Cloreto de magnésio: cura natural para diversos males

Os desenganados de bico-de-papagaio, nervo ciático, coluna e calcificação têm cura perfeita, indolor, fácil e barata. E ao mesmo tempo cura para todas as doenças causadas pela carência de magnésio no passado, até a artrose.


CURA DO PADRE BENO

Dez anos antes de começar o tratamento com o cloreto de magnésio, padre Beno J. Schorr estava com 61 anos e quase paralítico. O processo começou com pontadas agudas na região lombar, diagnosticadas como um bico de papagaio, incurável segundo o médico. Depois, tinha um peso crescente na barriga da perna direita, que acabou virando uma dor que só aumentava. Já mal se levantava da cama, sentindo um formigar descer pela perna até aos pés, causado pelo bico de papagaio, que apertava o nervo ciático e quando em pé e curvado lhe dava folga.

Fazia praticamente todos os seus trabalhos sentado, menos a missa, até que sua situação piorou e acabou tendo que rezar a missa também sentado.

Consultando novos médicos, soube que tinha um bando de bicos-de-papagaio calcificados, em grau avançado, e que nada era possível fazer. Aplicações de ondas curtas e distensões da coluna não tiravam a dor. Dormia enrolado na cama como um gato, sem poder se endireitar, pois a dor o acordava.


Foi então que, num encontro dos jesuítas cientistas em Porto Alegre, encontrou padre Suarez, que falou da cura com CLORETO DE MAGNÉSIO, mostrando o livrinho do padre Puig, jesuíta espanhol que a descobriu.

Contou que sua mão estava até dura de tão calcificada, mas com esse sal voltou a se movimentar e que outros parentes seus também já haviam se curado.

Padre Beno começou a tomar o remédio e 20 dias depois acordou estirado na cama, sem dor. Depois de 30 dias nada mais doía. Aos 40 dias, caminhou o dia inteiro, com pequeno peso. Em 3 meses sentia crescer a flexibilidade. Depois de dez meses se dobrava quase como uma cobra.

O magnésio arranca o cálcio dos lugares indevidos e o fixa solidamente nos ossos. Além disso, padre Beno tinha a pulsação seguidamente abaixo de 40 e ela se normalizou. O sistema nervoso ficou notoriamente calmo, ganhou maior lucidez, o sangue ficou descalcificado e fluido. As freqüentes pontadas do fígado sumiram, a próstata, que estava para ser operada, já não incomodava muito. E outros efeitos devolveram ao padre a alegria de viver.

Por isso, ele se viu obrigado a repartir o "jeitinho" que o bom Deus deu a ele, divulgando o remédio.

Centenas se curaram em Santa Catarina, depois de anos de sofrimento de males da coluna, artrose, etc. E mandam também cópias a outros desenganados.


IMPORTÂNCIA DO CLORETO DE MAGNÉSIO

O magnésio produz o equilíbrio mineral, anima os órgãos e suas funções (catalisadoras), como os rins para eliminar o ácido úrico nas artroses. Descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses calcificadas, para evitar enfartes, purificando o sangue. Vitaliza o cérebro, desenvolve ou conserva a juventude até alta idade.

Depois dos 40 anos, o organismo absorve sempre menos magnésio, produzindo velhice e doenças. Por isso ele deve ser tomado como preventivo conforme a idade:


a) de 40 aos 55 anos – ½ dose diária.

b) de 55 aos 70 anos – 1 dose pela manhã.

c) de 70 aos 100 anos – 1 dose pela manhã e 1 dose à noite.

Atenção: para as pessoas da cidade com alimentos de baixa qualidade (refinados e enlatados), um pouco mais; e para as pessoas do campo, um pouco menos.
Não cria hábito, mas deixando de tomá-lo perde-se a proteção. As doenças, dores e o desgaste natural serão bem atenuados ou até eliminados.

O magnésio não é remédio, mas alimento sem contra-indicação, por isso é compatível com qualquer medicamento simultâneo. O adulto precisaria obter dos alimentos o equivalente a 3 doses e, não o conseguindo, deveria complementá-los, à parte, para não adoecer. Dificilmente passará do limite, por isso as doses indicadas para os de 40 a 100 anos são as mínimas.

Tomando as doses para uma doença só, as demais serão curadas ao mesmo tempo, porque o sal põe em ordem todo o corpo.


FORMAÇÕES ORGÂNICAS


a) Bico de papagaio, nervo ciático, coluna, calcificação, surdez por calcificação: Tomar 1 dose pela manhã, 1 dose à tarde e 1 dose à noite. Quando curado, deve-se tomar o cloreto de magnésio como preventivo, isto é, conforme a idade.



b) Artrose (o ácido úrico se deposita nas articulações do corpo, visivelmente nos dedos, até que incham, porque os rins estão falhando por falta de magnésio): Tomar uma dose de manhã. Se em 20 dias não sentir melhoras e não reparar em anormalidades, tomar uma dose pela manhã e 1 dose à noite. Depois de curado, continuar com as doses como preventivo.

c) Próstata: Tomar 2 doses de manhã, 2 doses à tarde e 2 doses à noite. Ao melhorar tomar como preventivo.

d) Problemas da velhice – rigidez muscular, câimbras, tremor, artérias duras, falta de atividade cerebral: 1 dose de manhã, 1 dose à tarde e 1 dose à noite.

e) Câncer: Consiste em células mal formadas por falta de alguma substância (refinados) ou presença de partículas tóxicas. Essas células anárquicas não se harmonizam com as sadias, mas são inofensivas até certa quantidade. E o magnésio consegue combatê-las facilmente, vitalizando as sadias. Infelizmente todo processo canceroso não causa nenhuma dor de alerta, até aparecer o tumor, que segrega tóxicos (vírus muito variados), que invadem as células sadias em ramificações. Aí o magnésio só pode frear um pouco, curar não.

Se no parentesco já houve câncer, nódulos debaixo da pele do seio, o magnésio é o melhor preventivo. Além dos alimentos cancerígenos que devemos evitar, o mais importante é guardar o equilíbrio mineral, tomando cloreto de magnésio em doses de prevenção.

Basta o corpo estar devidamente mineralizado para se ver livre de quase todas as doenças.


ATENÇÃO!
O cloreto de magnésio para uso humano tem que ser do tipo PA (puro para análise) e sua cor é bem branca. É normal empedrar, mas isso não altera seu teor de qualidade.

COMO PREPARAR

Dissolver numa jarra 100 gramas de cloreto de magnésio em 3 litros de água filtrada (33 gramas por litro). Depois de bem misturado, colocar em vidros (não usar recipientes de plástico). A dose é de um copinho de café, conforme a idade e a necessidade.

Texto adaptado do site
http://www.tssal.com.br/tssal_saude_br_mgcl.html

Ferritina alta



A ferritina é uma proteína produzida principalmente pelo fígado, cujas funções básicas são: carregar ferro e mediar o processo agudo de inflamação.Por estar envolvida no transporte do ferro, é natural que haja uma proporcionalidade nos níveis da proteína com os do mineral. Por isso, uma das utilidades clínicas do exame se dá, por exemplo, na avaliação das reservas do mineral em pacientes com anemia ou em situações de risco para deficiência de ferro, como crianças e gestantes; níveis reduzidos de ferritina nesses casos indicam baixa reserva do mineral.


Quanto à questão da presença de um processo inflamatório agudo ou de uma ativação do sistema imunológico, assim como ocorre com outros marcadores bioquímicos, a ferritina eleva-se – ou seja, quando estamos diante de gripe, pneumonia, câncer, gastroenterite e, até mesmo, simples resfriado, os níveis sobem rapidamente. Nesses casos, a produção de ferritina pode até triplicar sem haver nenhum aumento na quantidade corporal de ferro. Outras condições que cursam com o aumento nesse marcador são o alcoolismo e as doenças do fígado, como a cirrose, as hepatites e a esteatose – que é o tão comum acúmulo de gordura no órgão. Também são causas de hiperferritinemia (ferritina elevada) as cada vez mais presentes obesidade e síndrome metabólica (combinação entre acúmulo de gordura visceral, resistência insulínica, hipertensão arterial e alterações nos níveis de colesterol e triglicérides). Para deixar bem claro essa questão entre as causas da elevação da ferritina, trago um estudo australiano recente, ressaltando que apenas 10% dos casos de elevação do marcador são associados à sobrecarga de ferro – todas essas outras doenças que acabei de mencionar, são responsáveis por 90% dos casos. (leia essa última frase de novo!)


Deixo aqui dois pontos importantes: (1) outras condições elevam a ferritina e, por isso, (2) nem sempre esse aumento significa sobrecarga de ferro – condição não tão frequente assim.


Passo, então, para a segunda pergunta, sobre as mudanças imediatas nos hábitos alimentares. Não há necessariamente a necessidade de se restringir alimentos ricos em ferro após abrir o envelope dos exames e encontrar um nível alto de ferritina. Isso porque se trata de um exame que não é definitivo quanto ao diagnóstico de excesso de ferro. Antes da mudança na dieta, um resultado alterado deve levar o paciente e seu médico a uma investigação atenta e por etapas. Deixo de novo ressaltado a necessidade de ser uma investigação organizada por etapas para que se evite precipitações, erros no diagnóstico da causa e sangrias ou dietas muitas vezes desnecessárias.


Inicialmente, uma questão deve ser evocada e respondida: o paciente estava com alguma condição inflamatória (resfriado ou uma artrite no joelho, por exemplo) quando realizou o exame ou alguma doença crônica pode estar causando esse aumento? Na intenção de aprofundar essa análise, além da anamnese (entrevista clínica) e exame físico, o médico pode solicitar outros exames bastante simples, como asaturação de transferrina, a proteína C-reativa ultrassensível e o VSG. O primeiro é mais fidedigno na detecção de uma sobrecarga de ferro e deve ser sempre solicitado, enquanto os últimos dizem respeito ao estado inflamatório do organismo.










Mas, então, se tenho ferritina alta e a saturação de transferrina veio baixa, não preciso me preocupar?


Precisa sim. Mesmo quando uma sobrecarga de ferro não está presente, essa situação de ferritina alta deve sempre ser encarada como um sinal de alerta. Por quê? Você está lembrando que entre as funções dessa proteína, está a de ser um marcador do processo inflamatório, dessa forma, algo de errado está acontecendo e se faz necessário descobrir do que se trata. Além disso, o excesso de ferritina nessa circunstância está associado ao risco de desenvolvimento de uma doença perigosa: a diabetes. São diversas pesquisas recentes que apontam a relação entre níveis elevados da proteína com um risco aumentado para a doença.


Alimentos com Ferro não são os Únicos Vilões!


Sobre os aspectos nutrológicos do excesso de ferro, em muitos casos é recomendada a restrição da ingestão do mineral, além do cuidado no uso de suplementos alimentares que possam contê-lo, ou então apresentem vitamina C em sua fórmula – lembrando que essa vitamina facilita e muito a absorção de ferro nos intestinos. Entre outras medidas, volto a falar na “dupla digestiva”: algumas pesquisas apontam que o uso de café e chá verde logo após uma refeição contendo ferro diminua a absorção do mineral. Alimentos ricos em cálcio, como leite, podem também exercer o mesmo efeito.


Pesquisas recentes comprovam, no entanto, que não é somente o consumo de alimentos ricos em ferro que causa elevações na ferritina. Hoje, sabemos que condições metabólicas diversas favorecem o descontrole do fígado em lidar com o mineral. Através da produção de um hormônio chamado hepcidina, é o fígado que está entre em responsáveis por esse controle. Um tipo de açúcar, no entanto, chamado frutose, prejudica o funcionamento do órgão e leva tanto ao aumento nos níveis de ferritina, como nos de ácido úrico, de gordura e causa resistência insulínica. Isso explica o fato de pessoas que não consomem grandes quantidades de carne vermelha apresentarem ferritina alta – basta que consumam refrigerantes, sucos de caixinha, doces, mel e frutas em excesso. Outro grande vilão da alimentação saudável, o xarope de milho utilizado em produtos industrializados, é também rico em frutose. (link para lista de alimentos ricos em frutose da ABESO – Tabela%20de%20frutose1 ABESO)


O mesmo vale para o consumo em excesso da gordura do tipo saturada, encontrada em frituras, alimentos congelados e fast-food no geral. Retomando à questão de imediatamente restringir o ferro, nada a ver, então, sair logo cortando o feijão da dieta. Ele, inclusive, pode ser um importante aliado quando propomos uma reeducação alimentar. Quando bem feita, uma orientação nutrológica precisa levar em conta diversos aspectos do metabolismo do fígado, composição dos alimentos e análise de exames com muito critério.


Dieta para “Gordura no Fígado” – Organizei princípios nutrológicos para redução da ferritina quando saturação de transferrina normal (ou que se chama de hiperferritinemia metabólica) associada à esteatose hepática:
dieta com no máximo 7% de valor calórico proveniente de gordura saturada;
baixa quantidade de frutose;
carboidratos com baixo índice glicêmico;
nível controlado de sódio (1500 mg);
pelo menos 30 gramas de fibras ao dia;
níveis adequados de PUFA, em especial ômega-3;
controle na quantidade de ferro ingerida;
indicação de quantidade de proteínas em 1 grama por kg de peso ao dia;
suplementação de vitaminas E e D caso presença de esteatose hepática ou níveis baixos da última;
oferta de antioxidantes caso necessário;
uso de metformina quando resistência insulínica, pré-diabetes ou diabetes;
restrição ao consumo de bebidas alcóolicas (máximo de 1 dose ao dia);
indicação de exercícios aeróbicos e resistidos;
uso de substâncias como silimarina e cúrcuma conforme avaliação médica.


Deixe o medo da ferritina alta de lado e procure seu médico para uma avaliação mais completa. Muitas vezes o exame pode ser repetido e vir normal ou muito mais baixo. Caso fique na dúvida, uma consulta com um hematologista, pode ser feita – ele é o profissional médico especialista em distúrbios do sangue e poderá ajudar na definição do diagnóstico de hemocromatose e do tratamento a ser feito. Gastroenterologistas e alguns clínicos que possuem interesse no assunto também podem te ajudar. A meu ver, uma situação como essa, de estar com o exame alterado, é uma excelente oportunidade para aproximação com o médico e para revisar diversos detalhes que podem estar passando desapercebidos e logo mais causarão sérios problemas. Felizmente, a ciência não para de nos dar valiosos sinais para nos cuidarmos, reconsiderarmos nossa rotina, valorizarmos nossa saúde. Esse é mais um deles.


Um grande abraço,


Dr. Leandro Minozzo – Nutrólogo e Clínico Geral



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Hemocromatose




Hemocromatose é uma doença na qual ocorre depósito de ferro nos tecidos em virtude de seu excesso no organismo. Os principais locais de depósito são o fígado, o pâncreas, o coração e a hipófise. O excesso de ferro nesses órgãos progressivamente lesiona as células e prejudica seu funcionamento. A hemocromatose pode ser hereditária, quando é causada por uma anomalia genética, ou secundária, quando é provocada por outra doença ou por fatores ambientais.

Entenda a hemocromatose
por Jocelem Salgado






Dentre os inúmeros minerais presente no nosso organismo o ferro é considerado um dos principais. É responsável pelo transporte do oxigênio nas hemácias, que é fundamental na produção da energia corporal.


Na dieta ocidental o ferro é abundante. Pessoas que se alimentam de forma adequada não têm deficiência de ferro.

Existe uma grande preocupação sobre a ingestão de ferro em países pobres e no Brasil, pois esse é deficiente em parte dessa população que tem como consequência a anemia ferropriva. Essa falta de ferro é ruim para o organismo, em algumas pessoas o seu excesso leva a problemas sérios de saúde.

Entenda a hemocromatose

Hemocromatose é uma doença na qual ocorre depósito excessivo de ferro nos tecidos. Normalmente o ferro é ingerido através da alimentação e sua absorção se dá no intestino, sendo que quando o seu depósito está adequado, automaticamente a sua absorção pelo intestino diminui para evitar acúmulo.
Em casos de hemocromatose o mecanismo que regula a absorção de ferro está alterado, e o organismo continua absorvendo o ferro independentemente dos depósitos e com isso leva ao excesso progressivo desse mineral no organismo (sobrecarga).

O fígado, o pâncreas, o coração e a hipófise são os principais locais de depósito e que podem perder, progressivamente, suas funções. A hemocromatose pode ser hereditária, quando é causada por uma anomalia genética, ou secundária, quando é provocada por outra doença.

A origem da disfunção é um defeito no braço curto do cromossomo 6, porém fatores ambientais colaboram para que a patologia seja desencadeada. A doença não tem cura, mas tem tratamento. A combinação adequada dos alimentos, que contribuem para a redução da absorção do ferro associado às flebotomias periódicas (retiradas de sangue) contribui para a melhor qualidade de vida do paciente evitando ou retardando as consequências mais graves da doença.

A hemocromatose hereditária (HH), descrita inicialmente por Von Recklinghausen em 1889, é a mais comum doença genética, hereditária, alcançando uma em 200 pessoas descendentes de nórdicos ou celtas, na maioria dos casos. Como já dito anteriormente trata-se de uma prediposição para a absorção excessiva de ferro na alimentação, que leva ao seu acúmulo pela falta de um mecanismo eficiente no ser humano para a sua eliminação.

• A absorção normal de ferro em um adulto normal é da ordem de 1 mg por dia. Nessa doença pode ser absorvido até 4 mg.

• A quantidade total de ferro do corpo está em torno de 3g a 4g. Nas formas avançadas da doença, pode passar de 20g.

A doença é causada principalmente por dois genes mutantes - C282y e H63d - que foram mapeados em 1996. No entanto, muitos portadores de hemocromatose com recorrência familiar não são portadores de nenhum desses genes, o que indica que há outras mutações ainda desconhecidas.

Sintomas

Entre os sintomas iniciais da patologia estão a fadiga, fraqueza, dor abdominal, perda de peso, amenorreia (ausência de menstruações), dor nas juntas, insuficiência hepática (por cirrose e/ou carcinoma hepatocelular: tumor malígno no fígado), sintomas do diabetes, perda da libido, insuficiência e arritmia cardíacas.

Geralmente os sintomas se manifestam a partir dos 40 anos de idade e a doença acomete mais homens que mulheres, pois essas têm a proteção da menstruação, com eliminação mensal de ferro e da gestação e parto, onde também ocorrem perdas.

Tratamento

O tratamento mais comum se baseia na retirada do excesso de ferro, por flebotomia ou seja uma sangria terapêutica, como uma doação de sangue, com a diferença de que o sangue é descartado após a coleta e/ou em uso de agentes sequestrantes de ferro, como a deferoxamina, sendo o uso dessa medicação reservado aos individuos com contraindicação à flebotomia, como os portadores de anemias. Conforme citações, são realizadas retiradas periódicas, em duas etapas: a primeira, com períodos pequenos, de uma a duas vezes por semana. Na segunda, aumenta-se o período entre as coletas de acordo com a melhora do paciente.

O tratamento é eficaz desde que não haja danos definitivos, como uma cirrose. Segundo especialistas é possível conviver tranquilamente com o problema, bastando fazer o controle com exames de sangue periódicos. Atualmente temos informação de que Hospital Einstein dispõe de um exame específico para o controle de ferro nos órgãos. Trata-se de uma ressonância magnética desenvolvida para esse fim. Segundo o hospital, essa metodologia já ultrapassou a fase de pesquisa e já possui dados validados que garantem resultados mais confiáveis. O objetivo é avaliar os principais órgãos que estocam ferro, como fígado e pâncreas, e observar o grau de comprometimento causado pelo mineral.

Prognóstico

Com um diagnóstico precoce, pode-se evitar danos aos tecidos de diversos órgãos com a retirada do ferro em excesso. No caso da hemocromatose hereditária, como as manifestações de sintomas são bastante difusas e relacionadas a diversas enfermidades, em muitos casos o diagnóstico ocorre por pura sorte, no momento de um check-up geral, ao se observar pequenas mudanças em exames de sangue.

O papel da alimentação

Os indivíduos portadores de hemocromatose devem consumir alimentos que promovam a redução da oferta de ferro, ou dar preferência à combinação de alimentos que reduzam sua absorção, bem como a utilização de alimentos que tenham poder antioxidante, a fim de reduzir os efeitos adversos do excesso de ferro ao organismo.

Para reduzir os efeitos nocivos de excesso do metal no organismo, ingerir alimentos ricos em nutrientes com função antioxidante, tais como: vitamina C (porém não na mesma refeição que contém alimentos fontes de ferro), vitamina E, carotenoides, polifenois, flavonoides e selênio.

Habituar-se a consultar os rótulos dos alimentos, evitando o consumo excessivo de ferro.

Dieta e cuidados para o portador de hemocromatose

. Diminua o consumo de carnes vermelhas, pois elas contêm a forma de ferro com maior facilidade de absorção, chamada ferro heme.

. Evite comida com alto teor de gordura animal, pois gordura animal e ferro associados podem degenerar os radicais livres causando destruição de
radicais livres e danos gerais.

. Evite ingestão de vitamina C principalmente junto às refeições, pois a vitamina C aumenta a absorção do ferro contido nos alimentos.

. Cozinhe em utensílios de cerâmica ou vidro sempre que possível, pois as panelas de metal podem soltar partículas no alimento.

. Evite ingerir bebidas alcoólicas, pois o álcool aumenta a fixação do ferro no organismo, danifica o fígado e, caso exista cirrose, evite completamente.

. Evite temperar saladas com limão.

. Evite alimentos muito açucarados, pois o açúcar também aumenta a absorção do ferro.

. Evite também fontes alimentares de vitamina A, betacaroteno, vitamina B12, ácido fólico e outros ácidos orgânicos e riboflavina, pois estes nutrientes participam da hematopoiese (formação de células sanguínea).

. Coma muitas frutas e verduras, pois esses alimentos contêm fibras e antioxidantes, que iníbem a produção de radicais livres.

OBS.: frutas e vegetais contém ferro não heme que não é facilmente absorvido pelo organismo. Além disso, a absorção do ferro não heme pode ser diminuída
quando os alimentos são ingeridos associados com chás, café, ovos, fibras ou suplementos de cálcio.

. Coma castanhas, uva-passa, arroz e amendoim, pois esses alimentos são ricos em fibras e em ferro não-heme.

. Consuma alimentos ricos em cálcio junto às refeições com maior oferta de ferro, pois o cálcio reduz a absorção do ferro.

. Evite peixes, ostras e alimentos marinhos crus, pois eles contêm a bactériaVibrio Vulnificus, que pode ser fatal para pessoas com níveis altos de ferro.

Além disso, tome cuidado ao caminhar descalço pela praia para não se machucar em conchas contaminadas.

. Beba chás ou café com as refeições sempre que possível (não recomendado para pessoas com danos no fígado), pois essas bebidas contêm tanino que
inibe a absorção do ferro.

. Habitue-se a consultar os rótulos dos alimentos, evitando o consumo excessivo de ferro.



Mais informações: www.jocelemsalgado.com.br



“É difícil alguém que descobre ser portador de hemocromatose morrer dela, pois há várias formas de controlá-la. O problema está naqueles que só descobrem quando já estão doentes, ou seja, quando aparece a ponta do iceberg. Check-ups, com a inclusão de exames laboratoriais de dosagem e saturação de ferritina, permitem identificar a base do iceberg, propiciando a correta orientação e tratamento, prevenindo a evolução para outras patologias”    completa o médico. Em resumo: diagnóstico e tratamento da hemocromatose são relativamente simples. Porém, é importante que sejam feitos a tempo, antes que a sobrecarga de ferro comprometa órgãos importantes, aí sim podendo gerar graves problemas de saúde.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Unhas : Sulcos ou estrias verticais











São linhas verticais que aparecem ao longo das unhas. Podem ter causa genética, ser resultado do envelhecimento ou indicar uma disfunção do corpo, como por exemplo, pouca absorção de nutrientes ou deficiência de ferro. Alguns tipos de medicamentos, como por exemplo, o estrogênio podem também causar a formação de estrias na unhas.




copiado daqui: http://blogpdgajosy.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html







Essas manchas também conhecidas por Leuconíquia focal, assim chamado pela medicina, podem ocorrer por causas diversas como: lesões causadas por atritos, o uso de produtos químicos como os detergentes e esmaltes deixando as unhas mais fracas. Outros fatores como o uso de antibióticos também podem favorecer o aparecimento dessas manchas. Pessoas que se exercitam e fazem movimentos repetitivos constantes podem também vir a ter problemas.
A falta de nutrientes no organismo como o ferro , o zinco, a vitamina A e B6 também pode contribuir para o surgimento das manchas brancas nas unhas.


Tipos de manchas brancas nas unhas:


Leuconíquia Totalis – Esse tipo de manchas brancas nas unhas significa que o surgimento pode se dar por fator genético ou efeito colateral por uso de antibióticos. Nesse caso as unhas ficam inteiras brancas.
Leuconíquia Striata – Surgem manchas, pequenos riscos nas unhas e essas manchas brancas nas unhas significa que a causa pode ser por algumas doenças como a cirrose e pessoas que estão em tratamento com quimioterapia.
Leuconíquia própria – As manchas surgem após dano na raiz da unha. Um fator causador das manchas brancas nas unhas é a falta de zinco no organismo.
Partialis leuconíquia – Esse tipo de mancha cobre parte da unha e há varias causas para o surgimento das manchas.


Tratamento:


O tratamento da leuconíquia pode ser dado através de uma dieta e suplementos alimentares que contenham zinco. Isso dependerá do tipo de manchas nas unhas tratamento adequado.
O quanto antes busque orientação médica para que o médico indique o tratamento correto, assim maior será a chance da cura total dessa enfermidade nas unhas. Lembrando sempre que doenças que afetam as unhas necessitam de um tratamento constante para chegar a cura total.



copiado daqui: http://maxmegacuriosidades.blogspot.com.br/2013/01/o-que-significa-manchas-brancas-unhas.html


PALPITAÇÕES - TAQUICARDIA Cardíaca

De coração, agradeço a vocês, leitores amigos !!!

Palpitação é o nome que se dá a percepção dos batimentos cardíacos, normalmente com desconforto e sensação de que estes batimentos estão irregulares. 

O nosso coração, quando estamos em repouso, realiza entre 60 e 100 batimentos por minuto. São, portanto, em média, 4.800 batimentos por hora e 115.200 batimentos por dia.

Exceto quando nos exercitamos, não sentimos os nossos batimentos cardíacos. Na verdade nem nos damos conta que temos uma bomba funcionando ininterruptamente dentro do nosso peito, colocando o sangue para circular.

A palpitação é exatamente uma anormal consciência do batimento do coração quando estamos em repouso. Normalmente o paciente se queixa de que o coração está acelerado, que sente os batimentos na garganta, ou ainda, que o coração vai sair pela boca. Normalmente estão associadas a mal estar, cansaço aos pequenos esforços, falta de ar, e às vezes, dor no peito. Se a palpitação ocorrer por uma arritmia, é possível até ocorrer desmaios 






Leia o texto original no site MD.Saúde: PALPITAÇÕES, TAQUICARDIA E ARRITMIAS CARDÍACAS http://www.mdsaude.com/2009/06/palpitacoes-taquicardia-e-arritmias.html#ixzz2L0vivknR

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Surtos irritativos difusos bilaterais







Mioclonia




Mioclonia descreve um sintoma referindo-se a contracções repentinas, incontroláveis e involuntárias de um músculo ou grupo de músculos. Os puxões mioclônicos geralmente resultam de contracções musculares repentinas chamadas mioclonia positiva ou de um relaxamento muscular chamado mioclonia negativa.

As sacudidas mioclônicas podem ocorrem sozinhas ou em sequência, com ou sem padrão determinado. Um exemplo é amioclonia nocturna, que são sobressaltos que pessoas têm enquanto estão dormindo. Em casos mais extremos, a mioclonia pode distorcer o movimento e limitar a capacidade de comer, falar e caminhar. Este tipo de mioclonia indicaria um transtorno relacionado ao cérebro ou nervos.





Causas


Mioclonias podem resultar de muitas causas: reacção a uma infecção, lesão na cabeça ou na medula espinha, tumores cerebrais, falha renal ou hepática, envenenamento químico ou por drogas, etc.

Os movimentos mioclônicos podem ocorrer em pacientes com Esclerose Múltipla, Mal de Parkinson, Mal de Alzheimer. É comum ocorrerem em pessoas com Epilepsia, um transtorno em que a actividade cerebral se altera, causando convulsões.





Tipos de Mioclonismo


Estes são os tipos mais comuns:


O mioclonismo de ação caracteriza-se por sacudidas musculares provocadas ou intensificadas voluntários ou pela intenção de se movimentar.


Acredita-se que o mioclonismo de reflexo cortical é um tipo de epilepsia que se origina no tronco encefálico. Nele, as contracções envolvem alguns músculos que envolvem apenas uma parte do corpo, mas também podem ocorrer contracções que envolvem muitos músculos.


O mioclonismo nocturno ocorre durante as fases iniciais do sono. Em alguns este pode ser um sintoma da Síndrome das Pernas Inquietas e a visita a um médico torna-se imprescindível.


O mioclonismo epiléptico progressivo (PME) é um grupo de doenças caracterizadas por contracções mioclônicas, convulsões epilépticas e outros sintomas como a dificuldade de caminhar e falar. Estes sintomas raros pioram com o tempo e podem ser fatais.

Outro tipo de PME inclui movimentos mioclônicos, problemas visuais, demência e distonia.


















sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cefaléia orgásmica ou orgástica



Cefaléia Orgásmica



A dor é lancinante, quase sempre insuportável. A vontade é de fugir, bater com a cabeça na parede, morrer. Mas tem um problema, você está acompanhado. Esta é a cefaléia orgásmica ou orgástica. Ela só aparece na hora do orgasmo e, quanto maior a intensidade do orgasmo, maior a dor. Vem em caráter explosivo e atinge toda a cabeça no início de um orgasmo. É mais comum entre os homens e pode vir acompanhada de vômitos.

Os indivíduos com esse tipo de cefaléia, geralmente criam uma aversão ao sexo, pois o medo da dor é maior que o próprio prazer com o ato sexual. Geralmente o ato sexual deve ser interrompido bruscamente. Cerca de 0,4% da população mundial são acometidas pela doença.

A doença apresenta mecanismos ainda desconhecidos e atinge mais aqueles que apresentam outros tipos de dor de cabeça crônica, como a enxaqueca, por exemplo.

São conhecidas três formas distintas de cefaléia ligada à atividade sexual.

Þ A cefaléia do tipo peso, a dor é geralmente na nuca, de intensidade moderada e que pode tornar-se severa à medida que aumenta a excitação sexual. O nível de contração da musculatura cervical e do escalo (progressão para o orgasmo) tem sido fatores desencadeantes da dor.

Þ A cefaléia do tipo explosivo, tem início súbito, intensa, de localização holocraniana (toda a cabeça), que ocorre no momento exato do orgasmo. A duração é em geral de minutos, mas pode persistir por até 48 horas. É a forma mais freqüente e representa 70% dos casos. É fundamental que a pessoa interrompa o ato sexual tão logo surja à dor.

Þ A cefaléia do tipo postural, com dor intensa na nuca após o coito. Tem intensidade moderada ou severa, que se acentua com a posição ortostática (de pé). A maioria dos portadores desse tipo de dor de cabeça não apresenta nenhuma causa orgânica grave.


Geralmente 5% dos portadores de cefaléia orgásmica revelam alguma lesão craniana ou processos expansivos (tumores), por esse motivo, a avaliação deve ser criteriosa, feita por um neurologista ou um especialista em dor de cabeça. Geralmente os exames de imagem como a tomografia computadorizada ou a ressonância nuclear magnética de crânio são indicadas na primeira vez que o paciente apresentou esse tipo de dor.

Uma vez que o diagnóstico de causa orgânica grave tenha sido afastado, o tratamento medicamentoso deve ser iniciado. A dor pode desaparecer espontaneamente, mas pode retornar após semanas, meses ou anos. Em geral o tratamento é satisfatório e o resultado final é o fim da dor de cabeça.



Neurologista afirma que cerca de 1% da população sofre com este tipo de dor de cabeça.
Mas por que isso acontece? Segundo o especialista, existem algumas teorias, como uma dilatação súbita no calibre dos vasos sanguíneos do cérebro. Como é uma dor pouco prevalente, que ocorre em cerca de 1,2%, as indústrias farmacêuticas não investem em pesquisas específicas para ela. “É mais comum em quem já tem enxaqueca”, afirma Krymchantowiski. “Acredita-se que essas pessoas tenham uma disfunção no controle anti-dor do cérebro, sistema que produz endorfina”.


A cefaléia orgásmica tem tratamento.



Uma combinação de antiinflamatórios com remédios para aliviar a dor. Mas é preciso procurar um neurologista especializado em dor de cabeça e fazer acompanhamentos por exames, como ressonância e tomografia. “Alguns pacientes declararam ter a dor há muito tempo, mas achavam que era psicológico”, diz o especialista membro da American Headache Society e da International Headache Society.

Para ele, os números são subestimados por vergonha e tabu – e porque os médicos não sabem diagnosticar o problema. “Muita gente sofre anos em silêncio e passa até a evitar a vida sexual”. O curioso é que os homens são os que mais reclamam deste tipo de dor e procuram ajuda depois de repetir tanto “hoje, não, querida”.



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Nota importante sobre tratamento eficaz.




O diagnóstico diferencial da cefaléia súbita benigna é importante na avaliação da cefalalgia do coito. Muitas das formas benignas da cefaléia súbita (cefaléias induzidas pelo frio ou por medicamentos, cefaléias dependentes de alimentos, cefaléias relacionadas a sinusite ou glaucoma) podem ser diagnosticadas através de uma entrevista concentrada. Outros tipos de dor na cabeça, como a neuralgia e as cefaléias da tosse e do coito, requerem investigações adicionais para descartar causas mais graves.

O tratamento com cloridrato de propranolol costuma ter mais sucesso na conduta para cefalalgia do coito porque o medicamento pode abrandar a hipertensão que possivelmente acompanha este tipo de cefaléia. Num estudo de vários tipos de cefaléia, Sands e cols. observaram que o PROPRANOLOL e a indometacina (Indocid) eram os tratamentos de escolha no tratamento da cefaléia do coito.




Fonte aqui









Dor de cabeça











A dor de cabeça ou cefaléia (nome científico) é um distúrbio de causas e características diversas, podendo ser divididas em dois grupos. As primárias, em que a dor é ela própria a doença e o sintoma, e as secundárias, onde surgem em decorrência de outros problemas, que vão de um simples resfriado a um tumor cerebral...Na dor de cabeça secundária o tratamento deverá ser da enfermidade que causa o mal. Uma dor de cabeça decorrente de uma infecção bacteriana, por exemplo, tende a ser debelada com a prescrição de antibióticos.
.......Com as dores de cabeça primárias, tudo é mais complicado. Todas elas são fruto de um descompasso na química cerebral. O bom funcionamento do cérebro (e conseqüentemente de todo o organismo) depende de um equilíbrio preciso e delicado entre centenas de substâncias químicas. Cada uma das dores de cabeça primárias é resultado de uma ou mais alterações na química do sistema nervoso central. Só recentemente, com os avanços no campo da biologia molecular e a criação de exames capazes de de flagrar o cérebro em pleno funcionamento, os estudos sobre as dores de cabeça primárias deslancharam. No passado, acreditava-se que elas eram simples reflexo de distúrbios psicológicos ou musculares..A mais comum das dores de cabeça primárias é a tensional ou episódica. É a dor que pode surgir no fim de um dia de muito stress, sendo bilateral e difusa e sendo facilmente tolerável e combatida com um comprimido de analgésico ou uma boa noite de sono. O problema é que ela pode deixar de ser epsódica e se tornar crônica diária. Pode ter náuseas ou sensibilidade à luz ou a ruídos como sintomas associados, mas nunca os três sintomas juntos.
.......A mais terrível das dores de cabeça é a cefaléia em salvas. A dor é tão intensa que é conhecida como dor de cabeça de suicidas. Não é raro o paciente acabar com o suplício batendo a cabeça na parede. É um tipo pouco comum de cefaléia, ocorrendo mais no sexo masculino. O tratamento mas adequado é, no momento que a dor surge, submeter o paciente à inalação de oxigênio ou injetar-lhe analgésico pesados...Entre a dor de cabeça tensional episódica e a em salvas, encontra-se a enxaqueca. Nenhuma dor é tão complexa e rica em disfunções quanto ela. As inúmeras alterações orgânicas que a enxaqueca provoca, mesmo entre as crises, e a vastidão de fatores que servem de gatilho para a dor fazem com que cada paciente de enxaqueca seja um caso único, sendo difícil de lidar. São várias as causas que deflagam a enxaqueca.
.......As crises de enxaqueca se caracterizam por dor pulsátil (unilateral, na fronte e têmpora), náuseas, vômitos, formigamento das mãos, vista embaralhada, raciocínio cofuso, aversão à luz, ao barulho e a odores fortes. Alguns não aguentam ficar de pé, mas, quando se sentam ou se deitam, tudo piora. Pode durar até três dias, comprometendo o exercício de atividades cotidianas. A enxaqueca pode levar a outros problemas como depressão, insônia, ansiedade, fibromialgia e prolemas gastrointestinais. O tratamento da enxaqueca é com analgésicos mais potentes, podendo ser usado medicamentos para previnir os ataques. Quando tratado na época certa, de maneira adequada e pelo tempo necessário, a enxaqueca pode ter cura. Além de remédios próprios, algumas dores de cabeça podem ser tratadas e até previnidas com estratégias não medicamentosas como acupuntura, técnicas de relaxamento e restrição de certos alimentos como aspartame, chocolate, embutidos (salsicha, lingüiça e salame entre outros), frutas cítricas (especialmente laranja, limão e abacaxi), queijos envelhecidos (camenbert, brie, roquefort e mussarela entre outros) e vinho tinto. Na verdade, não existe uma lista fechada de alimentos que levam às crises de enxaqueca, sendo uma questão de sensibilidade individual.

..O tratamento medicamentoso preventivo das enxaquecas deverá ser com antidepressivos (especialmente os mais antigos, da classe dos tricíclicos), anticonvulsivantes, betabloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio e toxina botulínica.
.......Os antidepressivos tricíclicos (Tofranil, Pamelor, Amytril e Tryptanol) também poderão ser usados na prevenção da cefaléia tipo tensional.
.......Os anticonvulsivantes (Depakote e Topamax) poderão ser usados também na prevenção das cefaléias em salvas.
.......Os principais medicamentos, utilizados no momento da dor da cefaléia tipo tensional e da enxaqueca, poderão ser os analgésicos sem cafeina (Aspirina, Tylenol, Doril e Novalgina) ou com cafeína (Neosaldina, Dorflex, CafiAspirina, Excedrin ou Tylenol DC), podendo também ser usado os antiinflamatórios (Celebra, Advil, Indocid, Flanax, Bextra ou Loxonin). A cafeína além de ter
propriedades analgésicas, potencializa e aumenta a absorção dos analgésicos. Os antiinflamatórios bloqueiam a produção de prostaglandinas, interrompendo assimo trânsito dos estímulos dolorosos. Os antiinflamatórios inibidores da enzima COX-2, como o Celebra e o Bextra, tem menos reações adversas, especialmente com relação a lesões gástricas.
.......Para enxaqueca, pode-se usar ainda os triptanos (Sumax, Imigran, Zomig, Maxalt e Naramig), que mimetizam a ação das serotoninas, sendo a serotonina uma substância que entre outras funções, tem um importante papel no processo natural de supressão da dor.

© Direitos reservados. Artigo de caráter informativo, não devendo o mesmo ser usado com o intuito de se automedicar. Procure o seu médico.




sexta-feira, 1 de junho de 2012

Taquicardia



De forma geral, para encontrar a sua frequencia cardíaca máxima, subtraia sua idade de 220.




Palpitação é o nome que se dá a percepção dos batimentos cardíacos, normalmente com desconforto e sensação de que estes batimentos estão irregulares. 

O nosso coração, quando estamos em repouso, realiza entre 60 e 100 batimentos por minuto. São, portanto, em média, 4.800 batimentos por hora e 115.200 batimentos por dia.

Exceto quando nos exercitamos, não sentimos os nossos batimentos cardíacos. Na verdade nem nos damos conta que temos uma bomba funcionando ininterruptamente dentro do nosso peito, colocando o sangue para circular.

A palpitação é exatamente uma anormal consciência do batimento do coração quando estamos em repouso. Normalmente o paciente se queixa de que o coração está acelerado, que sente os batimentos na garganta, ou ainda, que o coração vai sair pela boca. Normalmente estão associadas a mal estar, cansaço aos pequenos esforços, falta de ar, e às vezes, dor no peito.
Algumas pessoas quando estão deitadas com o lado esquerdo para baixo, podem sentir os batimentos cardíacos normais sem que isso possa ser chamado de palpitação.

Palpitações e taquicardiaComo foi descrito acima, a frequência cardíaca normal varia entre 60 e 100 batimentos por minutos (bpm).







Toda vez que temos uma frequência cardíaca elevada devido a um aumento da frequência destes impulsos gerados no nódo sinusal, estamos diante da taquicardia sinusal. É o que ocorre, por exemplo, quando nos exercitamos ou tomamos um susto. É uma resposta normal e esperada do coração.

Quando temos impulsos elétricos vindos de outros pontos do coração que não o nódo sinusal, estamos diante de impulsos anômalos, caracterizando uma arritmia cardíaca. Se esses impulsos anômalos forem transmitidos com grande frequência para os ventrículos, levando a uma aceleração dos batimentos cardíacos, o resultado é uma taquiarritmia., ou seja, uma taquicardia causada por uma arritmia. As taquiarritmias podem chegar a 200 batimentos por minuto.

Entra as causas comuns de palpitações por taquicardias sinusais podemos citar:
  • Quadros psiquiátricos como síndrome do pânico, distúrbios de ansiedade e depressão
  • Anemia
  • Febre (leia: POR QUE TEMOS FEBRE? )
  • Desidratação
  • Exercício físico
  • Estresse emocional (ex: final de campeonato ou uma apresentação em público)
Alguns fatores podem ser responsáveis por taquicardias sinusais, mas também por desencadear arritmias. São eles:
  • Consumo exagerado de cafeína
  • Cocaína
  • Anfetaminas
  • Hipertireoidismo (leia: DOENÇAS E SINTOMAS DA TIREÓIDE)
  • Hipoglicemia (queda na taxa de açúcar do sangue)
  • Nicotina
As arritmias cardíacas podem também ser geradas por defeitos na condução elétrica do coração,  por quadros de isquemia do músculo cardíaco (leia: SINTOMAS DO INFARTO E DA ANGINA) ou por insuficiência cardíaca (leia: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA).

A distinção entre taquicardia sinusal e taquiarritmias é feita através do eletrocardiograma (ECG). O grande problema é que grande parte das palpitações são intermitentes, e no momento do ECG elas podem já não estar mais presentes. Uma opção, então, é o Holter, que nada mais é do que uma máquina que registra o ECG durante 24 horas. Deste modo, consegue-se detectar qualquer arritmia que se manifeste neste período. Mais uma vez, existe o risco de não haver episódios de arritmias durante o período do exame, não sendo possível estabelecer o diagnóstico.

A importância de se determinar a causa das palpitações está no fato de que, apesar deste sintoma ser benigno na sua grande maioria dos casos, existem algumas alterações cardíacas que podem levar arritmias graves com risco de morte (leia: INFARTO FULMINANTE | Causas e sintomas)

Exitem 4 fatores na história clínica dos pacientes que apontam para etiologia cardíaca.

- Sexo masculino
- Descrição pelo paciente de batimentos irregulares
- História prévia de doença cardíaca como insuficiência cardíaca ou infarto
- Duração da palpitação maior que 5 minutos

Se você tem palpitações mas não apresenta nenhum dos fatores acima a chance dos seus sintomas ter origem em problemas cardíacos é muito pequena. Se tem os 4, é quase certo que tenha alguma arritmia cardíaca.

Deve-se salientar que mesmo aqueles que têm palpitações por arritmias cardíacas apresentam prognóstico favorável na maioria dos casos. Palpitações causadas arritmias malignas são a minoria. Mas como são muito graves, devem sempre ser descartadas.

Se você sente palpitações é importante colocar o dedo no próprio pulso e avaliar 2 dados. O primeiro é o ritmo cardíaco. O coração normal bate de modo regular, com intervalos de tempo iguais entre os batimentos. Se notar um ritmo irregular, é provável tratar-se de uma arritmia cardíaca. Atenção, porém, que nem toda arritmia se manifesta com um ritmo cardíaco irregular.

Ritmo regular:
tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum.....tum....tum.

Ritmo irregular:
tum.....tum.............tum.tum.tum...........tum..tum............tum......tum...........tum.tum.tum.

Outro dado importante é a frequência cardíaca. Frequências maiores que 150 batimentos em repouso e na ausência de febre são quase sempre indicativas de arritmias, mesmo se houver um ritmo cardíaco regular. Em idosos, frequências maiores que 130 BPM já sugerem arritmias.

Existem vários tipos de arritmias, mas as mais comuns são a fibrilação atrial (auricular) e a taquicardia supraventricular. A primeira é mais comum em idosos e a segunda em jovens.

Tratamento das palpitações e arritmias 

O tratamento das palpitações depende da causa. Se a palpitação for causada por um taquicardia sinusal e a sua origem for anemia. Basta corrigi-la. Se for febre, ela desaparecerá quando a temperatura corporal se normalizar. Se a taquicardia ocorre por distúrbios de ansiedade, o tratamento com o ansiolíticos costuma ser eficaz.

No caso de arritmias cardíacas, principalmente naqueles sem doença cardíaca prévia, o tratamento pode ser a ablação (destruição por cauterização) do foco elétrico anômalo. Em outros casos, pode-se lançar mão de alguns medicamentos para o controle da frequência cardíaca como, entre outros, a amiodarona e os beta-bloqueadores, este último, medicamentos também usados no tratamento da hipertensão.

Em casos de taquiarritmias graves que podem levar à parada cardíaca, chamada de arritmias malignas, pode ser necessária a colocação cirúrgica de um desfibrilador implantável, um aparelho que detecta estas arritmias  e imediatamente lança um choque elétrico no coração, restabelecendo o ritmo cardíaco normal e abortando a parada cardíaca.

Leia o texto original no site MD.Saúde: PALPITAÇÕES, TAQUICARDIA E ARRITMIAS CARDÍACAS http://www.mdsaude.com/2009/06/palpitacoes-taquicardia-e-arritmias.html#ixzz1wXpS5Rgk